O jardim estava bem tratado, as sebes altas faziam lembrar labirintos verdes, aprumados. Ao fundo o roseiral.
A mulher, de costas, cabelos negros apanhados num puxo junto ao pescoço, olhava o roseiral, ao fundo, com um charuto nas mãos.
Não lhe vi o rosto ou a expressão, mas dela saía paz, confiança, olhava as rosas com segurança, como quem sabe da vida as certezas como as cores das flores de cada pé.
Sem comentários:
Enviar um comentário