segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

pessoas imaginadas

O jardim estava bem tratado, as sebes altas faziam lembrar labirintos verdes, aprumados. Ao fundo o roseiral.

A mulher, de costas, cabelos negros apanhados num puxo junto ao pescoço, olhava o roseiral, ao fundo, com um charuto nas mãos.

Não lhe vi o rosto ou a expressão, mas dela saía paz, confiança, olhava as rosas com segurança, como quem sabe da vida as certezas como as cores das flores de cada pé.

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