Os dias escorrem suaves, apesar de longos, intermináveis e das noites pequenas.
Escorrem-me por entre os dias os desejos, as vontades, os planos e as decisões, cada dia mais pequenos, como as noites.
Escorro-me por entre os outros, invisível, permeável, fundindo-me, camuflando-me em pessoas e ambientes.
Até que, finalmente, chego a casa e me vejo.
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